O dólar à vista abriu em alta de 0,08%, a R$ 5,3022, nesta chamada Super Quarta, marcada pela expectativa em torno das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. O ambiente é de cautela.
O Federal Reserve (Fed) deve anunciar, na tarde desta quarta-feira, 17, o primeiro corte de juros do ano. As atenções dos investidores globais estarão voltadas, contudo, para a entrevista coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, em seguida do anúncio.
A dúvida do mercado é se Powell dará sinais sobre quantos cortes adicionais podem vir até o fim do ano. O evento também marca a estreia de Stephen Miran, indicado do presidente dos EUA, Donald Trump, o que adiciona incerteza ao tom do comunicado, que será divulgado às 15h. A coletiva acontecerá a partir das 15h30. Enquanto isso, o dólar mostra recuperação moderada em relação a moedas fortes. O mesmo acontece ante as emergentes.
No Brasil, o Copom deve manter inalterada a Selic em 15% ao ano. Para o mercado, a decisão desta quarta é vista como um "não evento", mas o tom do comunicado - a ser anunciado a partir das 18h30 - poderá indicar por quanto tempo a taxa permanecerá em nível elevado. Segundo pesquisa Projeções Broadcast, 74% das instituições consultadas acreditam que a Selic ficará estável até o fim de 2025, em linha com o precificado na curva de juros futuros. O pano de fundo é um mercado de trabalho aquecido e dúvidas sobre o ritmo da atividade.
Na política, investidores monitoram a aprovação da PEC que blinda parlamentares de processos judiciais e os debates em torno da anistia.
Na agenda do dia, destaques para o IGP-10 de setembro, que subiu 0,21% - menor que a mediana das estimativas colhidas pelos Projeções Broadcast(de +0,33% - e o IPC-Fipe da segunda quadrissemana, com alta de 0,28%. Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa nesta quarta de seminário em Brasília e reiterou na terça, 16, em vídeo publicado nas redes sociais, que o IPTU não será afetado pela reforma tributária.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em queda de 0,44%, a R$ 5,2981, renovando a mínima de fechamento alcançada há mais de um ano. O dólar futuro para outubro também recuou 0,48%, a R$ 5,3140.
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